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Durão Barroso apelida defensores do cinema europeu de "reaccionários"
há 565 semanas

Texto retirado de notícia on-line do Público

"A Associação Portuguesa de Realizadores acusou hoje o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, de ter traído “o compromisso com os Estados-membros” ao desvalorizar a defesa do sector audiovisual e cultural europeu.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a associação manifestou-se perplexa com as declarações de Durão Barroso, que na terça-feira acusou França - e os signatários da petição “A excepção cultural não é negociável” - de ser “reaccionária”, por exigir a exclusão do sector audiovisual e cultural europeu das negociações para um acordo de comércio livre com os Estados Unidos.

Em entrevista na segunda-feira ao International Herald Tribune, o presidente da Comissão Europeia assegurou que acredita na protecção da diversidade cultural, mas rejeita isolar a Europa.“Alguns dizem que são de esquerda, mas na verdade são culturalmente extremamente reaccionários”, disse.

No entender dos realizadores portugueses, Durão Barroso “estava mandatado pelos Estados-membros para defender as posições negociais da Europa”. “Ao desvalorizar uma posição assumida como parti pris nesta negociação, não foi apenas insensato ao fragilizar a posição europeua nessa negociação, como também traiu o compromisso que tinha com os Estados-membros, designadamente com a França”.

“Sabemos que começar por renegar as especificidades de um modelo político e cultural europeu, bem consagrado no Programa Media da União Europeia, parece-nos um retrocesso civilizacional que o dinheiro não pode nem deve comprar”, reafirmou a APR. A posição da APR é também apoiada por produtores como Luís Urbano, António da Cunha Telles, Paulo Branco, Pedro Borges e Fernando Vendrell, João Figueiras, Leonel Vieira, José Carlos Oliveira.

As declarações de Durão Barroso causaram mal estar não só em França - com o Presidente François Holland a manifestar-se “incrédulo” -, mas também em Bruxelas, com o comissário europeu para o Mercado Interno e Serviços, o francês Michel Barnier, a demarcar-se da posição do político português.

Em causa está um pedido de protecção do cinema e audiovisual europeu, para que fique de fora das negociações do acordo de livre comércio entre União Europeia e EUA e não seja considerado como qualquer outro produto face à posição dos norte-americanos este sector. A primeira ronda de negociações do acordo de livre comércio entre União Europeia e EUA terá lugar em Julho em Washington, foi anunciado na segunda-feira."